Trovão

 
 
 
[Verso 1]
Estava a dormir tão bem,
Quando um trovão me acordou,
A seguir chegou a chuva,
A chuva não me molhou.

Levantei-me estremunhado,
Sem saber o que fazer,
Olhei para o meu violão,
E deixei a alma crescer.

[Refrão]
Toquei pra ti, meu amor ausente,
No som da chuva tão de repente.
Cada acorde é um beijo calado,
Que vive em mim, mesmo afastado.

Toquei pra ti, sem ter mais nada,
Só a canção e a madrugada.
E a chuva, tão doce, sussurrou:
"Ela também te esperou."

[Verso 2]
Lembrei teu rosto molhado,
Num beijo que o tempo levou,
Mas cada nota que toco,
É o abraço que ficou.

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