🎵 Cavalo Alado 🎵
💬 Mensagem para o meu neto:
"Sabes, escrevi-te este poema quando tinhas seis anos. Tu rias-te, e eu imaginava-te a correr atrás do teu cavalo alado. Hoje, já não és criança, mas continuo a ver-te a querer montar esse cavalo para veres o teu futuro. Queria apenas lembrar-te que, às vezes, os cavalos alados preferem voar sem nos dizer para onde vão. E tudo bem. O futuro não precisa ser apressado. Basta confiarmos que ele chegará quando estivermos prontos."
🎵 Cavalo Alado 🎵
(Estrofe 1)
Era uma vez um cavalo
Com patas de louva-a-deus,
Que dobravam, que estendiam,
Sempre viradas para os céus.
Que dobravam, que estendiam,
Sempre viradas para os céus.
(Refrão)
Cavalo alado, cavalo meu,
Se eu te alcanço, vejo o que é meu.
Mas tu voas sem me esperar,
Talvez não seja hora de montar.
(Estrofe 2)
Era uma vez um cavalo
Com a barriga azul escuro,
Se eu conseguisse montá-lo,
Podia ver meu futuro.
Se eu conseguisse montá-lo,
Podia ver meu futuro.
(Refrão)
Cavalo alado, cavalo meu,
Se eu te alcanço, vejo o que é meu.
Mas tu voas sem me esperar,
Talvez não seja hora de montar.
(Estrofe 3)
Era uma vez um cavalo
Com a crina amarela,
Por detrás nasceram-lhe asas,
Muito brancas, muito belas.
Por detrás nasceram-lhe asas,
Muito brancas, muito belas.
(Ponte)
Aproximei-me com cuidado,
Quis saber do meu futuro,
Mas ele não me escutou,
Bateu asas e voou!
(Mas ele nem relinchou…)
(Refrão final)
Cavalo alado, cavalo meu,
Se eu te alcanço, vejo o que é meu.
Mas tu voas sem me esperar,
Talvez não seja hora de montar.
(Final – opcional, falado ou sussurrado)
Talvez… não seja hora… de montar.
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