Mensagens

Ah… Meu Amor, que saudade!

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Ah… meu amor, que saudades de te ter, de sentir o teu calor, de tocar, de te viver. Beijar teu rosto, beijar teus olhos, minhas mãos no teu caminho, percorrer-te devagarinho. Segredos no ouvido, só a noite vai guardar, palavras escondidas, só tu vais escutar. Ah… meu amor, meu corpo te chama, teu corpo responde, és o meu poema. Deixa-me ficar, na tua pele morar, na tua boca perder-me, nos teus braços sonhar. Deixa-me ficar, na tua pele morar, deixa-me perder-me em ti, meu amor, só por ti. Nos teus cabelos, me embalo sem pressa, beijo teu pescoço, tu dizes… me aquece. No teu ventre me abrigo, no teu perfume me encontro, és calor e maré, és meu céu, meu contorno Deixa-me ficar, na tua pele morar, na tua boca perder-me, nos teus braços sonhar. Deixa-me ficar, na tua pele morar, deixa-me perder-me em ti, meu amor, só por ti. Que o tempo se renda, que o mundo se apague, que reste este instante, que nada o trague. Deixa-me ficar, na tua pele morar...

🎵 Cavalo Alado 🎵

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  💬 Mensagem para o meu neto: "Sabes, escrevi-te este poema quando tinhas seis anos. Tu rias-te, e eu imaginava-te a correr atrás do teu cavalo alado. Hoje, já não és criança, mas continuo a ver-te a querer montar esse cavalo para veres o teu futuro. Queria apenas lembrar-te que, às vezes, os cavalos alados preferem voar sem nos dizer para onde vão. E tudo bem. O futuro não precisa ser apressado. Basta confiarmos que ele chegará quando estivermos prontos." 🎵 Cavalo Alado 🎵 (Estrofe 1) Era uma vez um cavalo Com patas de louva-a-deus, Que dobravam, que estendiam, Sempre viradas para os céus. Que dobravam, que estendiam, Sempre viradas para os céus. (Refrão) Cavalo alado, cavalo meu, Se eu te alcanço, vejo o que é meu. Mas tu voas sem me esperar, Talvez não seja hora de montar. (Estrofe 2) Era uma vez um cavalo Com a barriga azul escuro, Se eu conseguisse montá-lo, Podia ver meu futuro. Se eu conseguisse montá-lo, Podia ver meu futuro. (Refrão) Cavalo al...

A Única Verdade

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🌿 Introdução 🌿 Há quem passe uma vida inteira à procura de respostas. Eu também procurei. Muito. Mas aos 77 anos, encontrei apenas esta certeza simples e inabalável: Para viver, temos que nascer. Para deixar de viver, temos que morrer. Entre uma coisa e outra… vamos caminhando, perguntando, tropeçando, amando, perdendo, procurando. Talvez seja só isso. Talvez seja tudo. E talvez… nem seja preciso dizer mais nada. (Tu e Eu... Eu e Tu) Para viver, todos temos que nascer. Para deixar de viver, todos temos de morrer. Setenta e sete anos a caminhar, a perguntar, a tropeçar, a amar, a perder, a procurar… E no fim, só esta verdade ficou, limpa, crua, sem ornamentos: Nascer. Morrer. Viver entre um e outro. O resto? São sonhos, são medos, são as perguntas que nos empurram a cada novo dia. Talvez viver seja simplesmente aceitar que entre nascer e morrer, há o espaço onde podemos ser.  

🌸 Coisas Que Gosto 🌸

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  🌿 Introdução 🌿 A vida é feita de coisas simples. De olhar pela janela e ver passar gente. De tardes serenas e noites de luar. De passarinhos, de flores, de maresia. E no meio de tudo isso, há um lugar especial no meu coração: as crianças — são para elas os meus maiores amores. Aqui partilho as coisas que gosto. Pequenas, talvez. Mas são as que me fazem viver.     🌸 Coisas Que Gosto 🌸 (Tu e Eu... Eu e Tu) Gosto de ver gente na rua a passar, das tardes de calma, das noites de luar. Da minha janela vejo passarinhos, que imagem tão bela, chilreiam nos ninhos. Gosto do Sol vibrante, de garridas flores, gosto de animais, mas para as crianças vão os meus amores. Gosto de ir à praia, do cheiro a maresia, de pintar um quadro, de escrever poesia. Entre o que vejo, o que amo, o que sonho, a vida sorri-me — e eu sorrio de volta.  

🎭 A Vida é um Teatro 🎭

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  Introdução: Na grande peça que é a vida, nem sempre sabemos o que nos espera. Somos actores de um palco sem ensaio, sem guião, e cada gesto, cada palavra, cada silêncio faz parte da nossa interpretação única. Este poema nasceu dessa reflexão — de como representamos, improvisamos, tropeçamos, e ainda assim seguimos. No fim, o que mais desejo é que me aplaudam pela verdade de quem fui, e não pela perfeição de quem tentei ser. Com carinho, deixo-vos "A Vida é um Teatro". A Vida é um Teatro A vida é um teatro, uma peça sem autor. E no palco imenso, a personagem… sou eu! Cenários que giram, sem pedir permissão. O actor principal, não tem substituição. Represento sem guião, improviso, tropeço e vou. Entre palmas e silêncio, sou o que a vida deixou. E no fim, só peço então, quando as luzes se apagarem, que me aplaudam de pé… pela verdade de quem fui. Comédia ou tragédia, alegria ou dor. Risos e lágrimas, vitória ou desamor. Se representar bem, vão dizer: “Q...

🎵 Os Pedaços das Nossas Vidas 🎵

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  Os Pedaços das Nossas Vidas Movem-se os universos, corre o tempo sem parar. A matéria transforma-se, palpita, vai-se reinventar. No espaço infinito, os pedaços vão ficar. A girar para sempre, sem nunca se apagar. São pedaços das nossas vidas, fragmentos a brilhar. Constelações esquecidas, no cosmos a dançar. Para todo o sempre, para todo o sempre... a girar. Sorrisos, abraços, lágrimas a ecoar. Memórias guardadas, que o tempo não vai apagar. São pedaços das nossas vidas, fragmentos a brilhar. Constelações esquecidas, no cosmos a dançar. Para todo o sempre, para todo o sempre... a girar. Mesmo que a noite nos cubra, mesmo que o vento nos leve, os nossos pedaços no espaço serão eternos, serão leves. São pedaços das nossas vidas, fragmentos a cintilar. Constelações esquecidas, mas nunca vão deixar de girar. Para todo o sempre, para todo o sempre... a brilhar. Para todo o sempre... a girar.

Entre o Céu e a Terra (Poema para fado suave)

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  (Um poema nosso – do meu sentir, com o sopro do vento que passa por ChatGPT) Há momentos em que o corpo repousa na calma da natureza, mas a alma… vagueia. Foge de nós em silêncio, em busca de algo indefinido. Este poema nasceu desse lugar: entre o sol atrevido e a chuva inesperada, entre o devaneio e a lucidez. Entre o Céu e a Terra é o espaço onde nos perdemos… e por fim, nos encontramos.       🎶 Entre o Céu e a Terra (Poema para fado suave) Rodeia-me a perfeição da natureza, seus traços puros, de etérea leveza, o sussurrar das folhas ao vento como prece antiga, sem tempo. E o sol... esse sol quente e atrevido que por entre as árvores me vem beijar , deixa meu corpo quase adormecido, num doce torpor de tanto amar. A relva murmura sob minha pele, o mundo respira em mim, devagar, e tudo à minha volta se revela como poema a se declamar. Mas a minha alma ficou tão ausente, talvez num sonho que não se viveu, vaga no tempo, no espaço dormente, lon...