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A mostrar mensagens de abril, 2025

Nem Sempre a Outra Face

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Nem Sempre a Outra Face ✨ Nem Sempre a Outra Face ✨ Há palavras que ecoam através dos séculos… “Se te baterem numa face, oferece a outra.” Mas… e quando essa entrega se torna sentença? Quando calar é consentir a injustiça? Este poema nasceu da reflexão, da dor do mundo, e do desejo de uma paz que não se ajoelha perante o mal. Partilho-o com todos os que, como eu, acreditam no amor — mas não a qualquer preço. Nem Sempre a Outra Face Disseram-me: "Se te ferirem, oferece a outra face…" Mas não disseram que às vezes a mão que fere não pára na segunda. Há bofetadas que não são lições, são sentenças. Há silêncios que não são virtudes, são jaulas. Oferecer a outra face é belo — quando se é livre para o fazer. Mas quando a dor é imposição, quando a alma se esvai a cada golpe, a outra face é martírio, é injustiça sem nome. Perdoar não é consentir. Amar não é cal...

Crianças do Universo

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🌍 Crianças do Universo Um poema com mensagem social, que denuncia a injustiça sofrida por tantas crianças pelo mundo. Crianças do universo, sem olhar a cor ou raça, porque viveis inocentes entre terror e desgraça? Do ventre da vossa mãe quereis sair em liberdade, mas o destino não quer, dá-vos tortura, dor e maldade. Todos temos que mudar, com os erros aprender, porque assim a continuar, a terra vai cá ficar — nós é que vamos morrer. ✨ Pela Paz Universal Uma versão poética e musical nascida da esperança. Um hino à união, ao amor sem fronteiras, e ao sonho de um mundo melhor. Hoje a vida é bela para mim, pois encontrei meu próprio jardim. Tenho amor a transbordar do peito, um amor inteiro, livre e perfeito. Luto com alma, sem medo algum, pela paz que abraça todo o mundo. Quero a terra, quero o mar, quero os povos a se encontrar. Que cada estrela, cada irmão, cante a paz em sua canção. Que a guerra ceda o seu lugar, ao amor que veio pra ficar. Unidos num só coração, de ...

Os Senhores da Guerra

Os Senhores da Guerra Letra e música colaborativa com o meu amigo das poesias — em estilo rock pesado com alma! Olhos de criança, olhando o caos, Vendo o mundo nas mãos de chacais. É urgente o direito de ser Gente que sonha, gente que faz. A realidade é um quadro abstrato, Rasgado a fogo, a cinza e a aço. Meu ego é um pássaro ferido, Voando sem norte, perdido no espaço. [Guitar solo raivoso] 🔥 Afastem-se, safados! Gritem longe a vossa dor! Deixem passar a esperança, A revolta tem sabor! Gritem alto, filhos da guerra, A esperança não morreu — Só se escondeu no olhar De um menino que sofreu. O mundo explode dentro de mim, Sangra o peito em vermelho cruel. Gritar já não é suficiente, Quando a alma é o próprio papel. E tu… que armas carregas? E tu… que esperas da paz? Ela não vem com medalhas, Vem com o choro de quem já não aguenta mais... 🔥 Afastem-se, safados! Gritem longe a vossa dor! Deixem passar a esperança, A revolta tem sabor! Gritem alto, filhos da guerra, A esperança n...

Na Essência de Me Amar

Na Essência de Me Amar (um poema que nasceu na madrugada) Entre a noite e a madrugada, o amor em mim me acordou, só para me dizer: TE AMO , e assim, o amor em mim me amou... Já não sinto dores no corpo, nem sequer sinto mau estar, só perfeita vibração, na essência de me amar. O silêncio tinha cor de lume, e o escuro… cheirava a flor. O tempo parou, rendido, à dança leve do amor. Nenhum espelho se fez preciso, nem palavras a confirmar — bastou-me este abrigo invisível, na essência de me amar. Não sei se foi sonho ou mistério, se a alma subiu devagar… Só sei que me vi inteira, sem nada a faltar ou pesar. E nesse instante sagrado, sem passado nem lugar, entendi que o mais divino é aprender-me a abraçar .

Asas Caídas e Um Serrote Santo

Asas Caídas e Um Serrote Santo Asas Caídas e Um Serrote Santo (um poema de infância) Vestiram-me de anjinho, tão pura ilusão, Com asas de nuvem e auréola em botão. Mas logo senti — oh, cruel aflição — Um aperto no ventre, e não era emoção! As asas pendiam num triste desmaio, E eu, a tentar ser do céu um ensaio, Só queria correr, fugir do ensaio, Ou encontrar um cantinho num raio... Ao lado, um menino de nome elegante, Vestido de santo — mas era chocante! Gritava entre lágrimas: “Serrote, não quero!” (Soube depois... era São Roque sincero!) Caiu o candelabro, voou o decoro, E eu com vontade de gritar no coro. A cara zangada ficou para a história, Num retrato que guarda tão viva memória. Hoje sorrio (e quase choro a rir) De asas caídas e vontade de fugir. Pois mesmo nos dias de glória falhada, Há graça e ternura na infância encantada.

Trovão

      [Verso 1] Estava a dormir tão bem, Quando um trovão me acordou, A seguir chegou a chuva, A chuva não me molhou. Levantei-me estremunhado, Sem saber o que fazer, Olhei para o meu violão, E deixei a alma crescer. [Refrão] Toquei pra ti, meu amor ausente, No som da chuva tão de repente. Cada acorde é um beijo calado, Que vive em mim, mesmo afastado. Toquei pra ti, sem ter mais nada, Só a canção e a madrugada. E a chuva, tão doce, sussurrou: "Ela também te esperou." [Verso 2] Lembrei teu rosto molhado, Num beijo que o tempo levou, Mas cada nota que toco, É o abraço que ficou.

A ultima carta

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Última Carta Última Carta Uma última carta, Um último poema, Rasgando o coração, Eu rasgo o teu retrato. Para trás fica a lembrança Daquilo que não foste, Para trás ficam momentos De vã felicidade. (Refrão) E esta saudade mata, Com palavras por dizer, E esta última carta Já não te vai comover. Fica comigo o silêncio, E a dor de não te esquecer. Uma última esperança Desfeita pelo vento, Escrevo na madrugada O fim do sentimento. (Refrão) E esta saudade mata, Com palavras por dizer, E esta última carta Já não te vai comover. Fica comigo o silêncio, E a dor de não te esquecer. Um último poema... Que ninguém vai ler.

A vida é uma ilusão

A vida é uma ilusão A vida é uma ilusão Se a deformação da vida me faz ver o que não sinto, terei que perguntar-me, então: quando estou a ver... minto? E se mentir é tão feio, e não se deve fazer, não me perguntem se minto, se o que vejo não sei crer. Talvez minta sem querer, quando juro estar a olhar, mas o que os olhos me dão, não consigo decifrar. Vêm formas, vêm sentidos, cores que não têm nome, e eu, perdido entre os vestígios, sou verdade? Ou me consome? Sou reflexo ou sou espelho? Sou presença ou invenção? Se a verdade me escapa, como agarro a razão? E se a vida me distorce, como sei o que é real? Será minha a mentira, ou será ela o normal? Já nem sei se há começo, ou se existo por um fio, se sou eu que invento o mundo, ou se o mundo é que me viu. Há vozes dentro de mim, que falam como se fossem, memórias que nunca tive, verdades que já se esgotem. E eu calo, finjo firmeza, mas tropeço ...